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Aplicativos de propriedade de trabalhadores estão redefinindo a economia de compartilhamento

Aplicativos de propriedade de trabalhadores estão redefinindo a economia de compartilhamento

Para competir com plataformas privadas bem financiadas, a intervenção ativa do governo e municipal é necessary para as cooperativas de plataforma. Isso pode ocorrer por meio de políticas de compras que dão às cooperativas de plataforma tratamento preferencial sobre empresas privadas, realizando pesquisas sobre como as leis devem se adaptar às mudanças na tecnologia virtual e designando espaços públicos para serem usados ​​como centros de cooperação de plataformas. Exemplos disso já existem: o governo de Kerala prometeu ajudar a estabelecer 4.000 cooperativas de plataforma nos próximos cinco anos e, em 2016, a Câmara Municipal de Barcelona lançou Decidim, uma plataforma de código aberto que permite aos cidadãos participar de decisões democráticas, incluindo a criação de plataformas cooperativas.

“A chave é uma combinação de regulamentação robusta em nível municipal, além de uma expansão sluggish das cooperativas”, diz Schor. “Uma possibilidade são cooperativas de propriedade municipal que são grandes o suficiente para competir com as plataformas privadas – ecu gostaria de ver uma ou duas cidades tentarem isso.”

A cidade de Bolonha, na Itália, vem apoiando as cooperativas e os direitos dos trabalhadores há décadas, e agora suas instituições municipais estão atuando como incubadoras e facilitadoras de alternativas éticas à economia gig e sua infraestrutura virtual. Uma delas é a cooperativa de entrega de alimentos Consegne Etiche (Entregas Éticas), co-planejada por designers urbanos, lojistas locais, acadêmicos e representantes de sindicatos de trabalhadores no início do bloqueio Covid-19 de Bolonha.

A Consegne Etiche começou entregando máscaras antivirais nas casas dos moradores, depois expandiu para outros itens essenciais para pessoas que não podiam sair de casa. Os passageiros sempre recebem uma taxa fixa de US$ 9 por hora. Agora também entrega livros a pessoas que não podem ir à biblioteca, pelos quais recebe anualmente 15.000 euros (cerca de US$ 15.600) em financiamento europeu, e para aqueles que vivem em áreas de Bolonha particularmente frágeis econômica e socialmente, pelas quais recebe outro 15.000 euros por ano.

Mas cooperativas patrocinadas pelo governo também estão surgindo em outros lugares. Para ajudar os motoristas a lidar com o aumento dos preços dos combustíveis, o prefeito da cidade brasileira de Araraquara ajudou a criar a cooperativa Coomappa, que trabalhou com uma tradicional empresa de tool para construir uma plataforma de carona. As tarifas começam em R$ 2,50 (cerca de 50 centavos) e pagam aos motoristas 95% da receita, o que significa que eles ganham 40% a mais do que em outras plataformas. Sem preços de pico e baixas taxas de cancelamento, também é fashionable entre os passageiros.

Mesmo com o financiamento adequado, não é fácil encontrar membros da equipe com experiência para construir os modelos cooperativos e desenvolver as ferramentas digitais. “A maioria das pessoas que aprendem a construir negócios os constrói para sua própria riqueza, não para atingir mudanças sociais e aumentar a riqueza da comunidade”, diz Forman. A Cooperativa de Motoristas está apelando para voluntários nos próximos meses, especialmente funcionários de Giant Tech que podem doar seu pace e conhecimento para ajudá-los a crescer. Ele planeja lançar uma bolsa de três meses, na esperança de atrair trabalhadores de tecnologia altamente qualificados que estão entre empregos bem pagos. Eles ganhariam uma bolsa mensal para aprender sobre o modelo cooperativo da plataforma em troca de aperfeiçoar o aplicativo e transmitir sabedoria sobre o funcionamento interno de uma empresa de tecnologia maior e tradicional.

À medida que esses projetos crescem, não será possível aplicar as mesmas métricas de sucesso de uma startup de economia gig do Vale do Silício. Em vez do número de downloads, do valor do financiamento ou do lucro, o foco está em atingir seus objetivos sociais e ambientais e servir seus membros-trabalhadores. “Não temos o fluxo constante de viagens como Uber ou Lyft, mas temos pilotado o pagamento por hora, e o próximo passo serão benefícios como folga remunerada”, diz Forman. “Refinanciar a compra do veículo do motorista significa que um de nossos membros, que passou de US$ 1.500 para US$ 500 por mês e pode finalmente tirar férias, enquanto outro se casou, porque não está mais trabalhando o pace todo”.

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Fonte da Notícia: www.stressed.com

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