Brasileiro ‘Manhã de Domingo’, de Bruno Ribeiro, leva Urso de Prata no Competition de Berlim | Cinema

Segundo o júri internacional, “o se movimenta da ansiedade de uma efficiency musical para a experiência de aceitar um momento de perda. O filme vem de momentos sutis pela protagonista, tanto na realidade quanto em suas lembranças imaginárias. Com um domínio extraordinário sobre a imagem cinematográfica, Bruno Ribeiro pinta o retrato de um artista que enfrenta a perda enquanto luta entre o medo e o desejo de vencer.”

Bruno Ribeiro, que é rotirista e diretor do filme, esteve presente na premiação junto a Laís Diel (produtora executiva) e Raquel Paixão (atriz). Mas antes do embarque, o trio de recursos um financiamento coletivo para poder arrecadar recursos para a viagem.

Seu discurso na premiação, Bruno em prêmio para sua mãe, faleceu em pandemia. “Ela foi a mulher que me deu todo apoio em meu sonho de fazer cinema.”

Antes da estreia do filme no Berlinale, Bruno falou sobre sua ansiedade em ver o curto sendo exibido no pageant.

“‘Tenho nem pra isso’ finalmente chegou pra mim. Meu novo filme, ‘Manhã de Domingo’, fará sua estreia internacional na competição oficial de curtas-metragens da 72ª edição do Competition de Berlim. European tento manter a pose, mas por dentro do Bruno adolescente que matava aula pra pegar a sessão de R$ 5 no cinema e que alterando roteiros pra filmar com os amigos tá vibrando alucinado.”

“Agradeço à equipe que sonhou junto comigo e, em especial, à minha mãe, que por um momento pode estar aqui confortável para comemorar comigo. Ela sempre incentivou meus sonhos, por mais deslocados da realidade que eles têm. já tinha entendido (ela sempre foi muito esperta) que quando não permitimos o sonho invadir a realidade, a vida fica chata pra caralho.”

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A 72ª Berlinale, que este ano voltou a ser presencial após uma edição online no ano passado, foi dominada pelas mulheres.

O Urso de Ouro ao melhor filme do Competition Internacional de Cinema de Berlim 2022 foi para o espanhol “Alcarràs”. Dirigido por Carla Simón, o longa-metragem retrata a colheita de uma família de extensões agrícolas últimaes.

Segundo a agência AFP, “Alcarrás” foi do com atores amadores, todos agricultores da região onde a história se passa, na província de Lérida. Esta é a segunda vez que Simón, de 35 anos, é premiada na Berlinale.