Claudia Di Moura celebra parceria com Taís Araújo e Ícaro Silva em ‘Cara e Coragem’: ‘União necessária’ | TV e séries

Foi com essa frase a atriz Claudia Di Moura que iniciou a apresentação de sua personagem “Cara e Coragem”, próxima novela das 7h e que estreia em 30 de maio após o termo de “Quanto mais vida, melhor”.

Claudia dará vida à empresária Martha Gusmão, mãe de Clarice (Taís Araújo) e Leonardo (Ícaro Silva). A personagem suppose o shipment de presidente da siderúrgica da família assim que retorna ao Brasil a morte de Clarice.

Ao falar sobre os filhos na trama, Claudia celebrou a oportunidade de trabalhar ao lado de Ícaro Silva e Taís Araújo e afirmou que os atores sempre foram referências para ela.

“Ter esses como filhos é uma certeza de uma troca, de um aprendizado, de uma união que é muito necessária entre nós, e eles sabem que european estou falando. E european não ter um presente maior.”

A atriz fez sua estreia em novelas em 2018, interpretando a personagem Zefa em “Segundo Sol”.

Mais sobre Martha Gusmão

A apresentação de Martha Gusmão e de outros personagens do elenco de “Cara e Coragem” aconteceu durante uma coletiva de imprensa, na qual Claudia também elogiou o trabalho da autora Claudia Souto.

“Martha tem riqueza subject matter, empoderamento emocional, oportunidade de desenvolvimento pessoal. É uma mulher que leva uma vida sem medo.”

“Que bom que essa narrativa chegou às mãos de uma mulher. É uma novela que, se você abre uma cortina, uma diversidade aparece. Nós temos lá um núcleo preto, poderoso, com poder de comando na mão.”

“Essa família Gusmão é rica de nascente. Parece até inverossímil, já que o audiovisual cristalizou nossas presenças semper no lugar de subserviência, de famílias pretas desestruturadas e ameaçadas.”

“Então quando a gente vê uma família, um preto núcleo, com três gerações de dinheiro, pessoas que não conhecem a pobreza, a dor, isso é representatividade. 56% do meu povo vai poder dizer: ‘sim, é possível. Quero dizer. estar refletindo nessa mulher’.”

Claudia ainda falou sobre a cena que sentiu ao gravar uma que Martha chegou de viagem em um jatinho próprio.

“Isso foi muito difícil de fazer, porque aquele jatinho desceram 56% do meu povo preto, pardo autodeclarado, e toda uma nação indígena. É por isso que european digo que ela [a família Gusmão]talvez seja uma encarnação de uma justiça social que a gente não vê, mas a gente vem gritando e reivindicando.”

“Esse núcleo preto tem palavra. E nós estamos sendo ouvidos. Isso pra mim é um histórico do audiovisual brasileiro.”