Corpo de Danuza Leão será velado e cremado nesta sexta em confirmação a familiares e amigos | Rio de Janeiro
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A despedida do ex-modelo, jornalista e escritora Danuza Leão acontece na tarde desta sexta-feira (24), no Rio, em cerimônia restrita a familiares e amigos.
O velório será das 13h às 16h no Salão Ecumênico 1 do Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Norte. Em seguida, às 16h, o corpo será levado para a cremação.
Uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20, Danuza morreu na quarta-feira (22), aos 88 anos. Ela sofria Enfisema Pulmonar e Morte de Infecção Inspiratória.
Danuza Leão durante entrevista em julho de 1993 — Foto: Otávio Magalhães/Estadão Conteúdo/Arquivo
- Danuza Leão fez história como modelo e ditou comportamento em livro de etiquetas
- FOTOS: veja imagens da vida e da carreira de Danuza
Um dos rostos da imprensa mais marcantes da moda em seu pace, tornou-se célebre e não uma cronista polêmica na brasileira.
Os best-sellers de seus lançamentos como “Na sala com Danuza” e “Quase tudo”, a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por casamentos com figuras centrais também em sua época, como os jornalistas Samuel Wainer, com quem teve filhos três , Antônio Maria e Renato Machado.
Relembre a trajetória de Danuza Leão
Danuza Leão durante evento na capital paulista em setembro de 1992 — Foto: Fernando Arellano/Estadão Conteúdo/Arquivo
A escritora, jornalista, e atriz Danu Leão nasceu em Itaguaçu, no inside do Espírito Santo, no dia 26 de julho de 1933. Aos 0 anos, ela ea família 1 se modelo para o Rio de Janeiro.
Ainda na década de 50, Danuza deu início a sua carreira como modelo. Ela foi a primeira brasileira a desfilar no external.
Irmã da cantora Nara Leão (1942-1989), Danuza curtiu o nascimento da bossa nova em seu apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, onde se reúnem os grandes artistas da época.
A jornalista e colunista Danuza Leão abraça o arquiteto Oscar Niemeyer durante a vida dos dois 100 anos dele, na casa das Canoas, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, em dezembro de 2007 — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo/Arquivo
Além de modelo, Danuza também foi jurada de programa de TV, entrevistadora, dona de boutique e produtora de arte.
Como atriz, ela participa, em 196, do filme “Terra em transe”, como a personagem Sílvia. A obra foi roteirizada e dirigida por Glauber Rocha.
Em 1992, Danuza Leão alcançou o sucesso como escritora. Seu livro de etiquetas sociais “Na sala com Danuza”, liderou a lista dos mais vendidos durante um ano.
Em 2004, publicou uma nova edição de seu maior sucesso, “Na sala com Danuza 2”.
Danuza Leão e Nara Leão no Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, após o desembarque de Danuza vinda de Paris em janeiro de 1967 — Foto: Estadão Conteúdo/Arquivo
Em seguida, ela escreveu o “Quase tudo” (2005), um livro de memórias, que recebeu o Prêmio Jabuti; “Danuza Leão fazendo as malas” (2008), também ganhador do Prêmio Jabuti; “Danuza Leão de malas prontas” (2009) e “É tudo tão simples” (2011).
Outro trabalho de sucesso de Danuza foi como cronista. Ela foi colunista do Jornal do Brasil, da Folha de S.Paulo e do caderno ELA, do jornal O Globo, onde escrevia sobre assuntos variados, desde comportamento e relacionamento, até família e dicas de etiqueta.
Do casamento com o jornalista Samuel Wainer, fundador do jornal Última Hora, nasceram três filhos: Samuel Wainer Filho (1955-1984), Pinky Wainer e Bruno Wainer, e seis netos.
Após a separação com Wainer, a escritora ainda se casou mais duas vezes, com o cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.
Danuza Leão durante entrevista em novembro de 1984 — Foto: Claudinei Petroli/Estadão Conteúdo/Arquivo
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Fonte da Notícia: g1.globo.com