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Os confortos desconfortáveis ​​de ‘Stranger Issues’

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Os confortos desconfortáveis ​​de ‘Stranger Issues’

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O Observe é uma coluna semanal dedicado a tudo que acontece no mundo da cultura WIRED, de filmes a memes, TV a Twitter.

Profundamente no episódio 7 de Coisas estranhas‘ quarta temporada, Dustin desencadeia uma piada muito boa. Ele, Lucas e Max estão à beira do Lago dos Amantes, observando enquanto seus amigos procuram o que acreditam ser um portal subaquático para o Mundo Invertido. Enquanto ele os observa procurando, ele percebe que essa nova passagem para o submundo poderia ter um nome muito engraçado: Watergate.

Esta atual temporada de Coisas estranhas se passa na primavera de 1986, doze anos depois do escândalo que derrubou a presidência de Richard Nixon. Alguns dos amigos de Dustin – os mais velhos, principalmente – entendem sua mordaça. Outros meio que reagem desajeitadamente. Mas assistindo em 2022, enquanto as audiências do Congresso sobre a insurreição de 6 de janeiro acontecem em outro canal, é difícil não querer voltar a uma época em que uma invasão na sede do Comitê Nacional Democrata em Washington, DC parecia seria a coisa mais embaraçosa para terminar um mandato presidencial americano. Para ser gentil e rebobinar.

Muito já foi escrito sobre como a nostalgia é Coisas estranhas‘ molho secreto. É verdade que uma parte de seu fandom é composta por Gen Xers e millennials que ainda se lembram de uma época em que alguém poderia perguntar sinceramente “O que é a web?” Pessoas que sentem falta da Transparent Pepsi e Academia de Polícia e infâncias trancadas passadas em pistas de patinação.

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E enquanto assiste Coisas estranhas agora ainda aperta todos os mesmos botões de nostalgia, também atinge mais alguns. Pode conter referências à Nintendo e Pesadelo na rua elm (e uma participação especial do próprio Freddy, Robert Englund), mas uma de suas principais tramas subjacentes é a pânico satânico e temores de que Dungeons & Dragons levasse as crianças à necromancia. Também, mais uma vez, centra-se em temores profundos da technology da Guerra Fria sobre a interferência russa na vida americana. E em 2022, enquanto a Rússia está invadindo a Ucrânia e as audiências de 6 de janeiro estão dominando as ondas de rádio da mesma forma que as audiências de Watergate fizeram em 1973, pensar em uma época em que D&D technology um tópico de PTA mais frequente do que exercícios de tiro ativo fornece uma visão muito sensação desconfortável de conforto. E assim, assistimos.

Parte disso, porém, decorre de detalhes históricos que Coisas estranhas optou por esquecer os anos 80. Não há menção à crise da AIDS, nenhuma discussão sobre os efeitos calamitosos da Guerra às Drogas (embora haja um cartaz “Apenas diga não” claramente visível em um ponto). Ninguém está a falar do caso Irão-Contras, embora o Comissão da Torre não começou até mais tarde em 1986, de modo que pode ser próximo. A maior parte da ação decorre de eventos nos subúrbios bucólicos de Hawkins, Indiana. Vecna ​​pode estar matando adolescentes, mas por outro lado, os problemas do mundo external parecem memórias distantes. Coisas estranhas não precisa incluir esses eventos, mas sua ausência ajuda no escapismo.

E depois há Kate Bush. A música do iconoclasta cantor/precursor gótico “Operating Up That Hill” aparece com destaque na temporada atual e, como resultado, está no topo das paradas 37 anos após seu lançamento. Alguns declararam um Bush renascimento. É ostensivamente uma música sobre se colocar no lugar de outra pessoa, mas no programa ajuda um jovem (não vou dizer qual, porque spoilers) a combater os men do mundo. Ambos, para emprestar uma frase da música, valem a pena fazer um acordo. Como acima, assim abaixo.

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Fonte da Notícia: www.stressed.com

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Osmar Queiroz

Osmar é um editor especializado em tecnologia, com anos de experiência em comunicação digital e produção de conteúdo voltado para inovação, ciência e tecnologia.

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