GAMES

Mulher trans recém-formada em pedagogia é expulsar de casa no Dia do Orgulho LGBTQIA+ em Alagoas | Alagoas

Mulher trans recém-formada em pedagogia é expulsar de casa no Dia do Orgulho LGBTQIA+ em Alagoas |  Alagoas

[ad_1]

  • Compartilhe no WhatsApp
  • Compartilhe no Telegram

O Dia do Orgulho LGBTQIA+ não é exatamente uma information festiva, mas uma celebração do orgulho de ser quem é e da luta por direitos, que faz referência à revolta de Stonewall, em 1969, que despertou o ativismo homosexual e lança luz sobre as rebeliões de mulheres gênero e orientação sexual. A expulsão de casa fica marcada na trajetória da pedagoga como mais uma luta a ser vencida.



Aos 42 anos, Paloma mora com a tia em um povoado de Água Branca, cidade do Sertão de Alagoas com cerca de 20 mil habitantes. A mãe faleceu quando ela ainda tinha 18 anos. Durante o estudo de Ufal, ela, se procurou Delmiro Gouve, onde fica localizado o campus da Ufal em que fica localizado. Mas nem esse esforço foi recompensado pela família.

“Ontem, ao chegar em casa, ela falou: ‘Se você quiser viver sua vida, procure um canto onde você poderá andar nua’”, diz a pedagoga ao realçar que a relação com atia sempre foi marcada pelo preconceito.

“Ela nunca chegou. Acho que só me dá um prato de comida porque se sente na obrigação mesmo. European não posso usar uma saia ou um vestido porque ela não é aceita. Só que para sair da casa onde estou morando, tenho que sair para nunca mais voltar. Tenho que ter uma casa para viver minha vida e viver minha profissão de pedagoga”, explica.

Paloma Lorrany, pedagoga se vê como uma mulher empoderada — Foto: Arquivo Pessoal

Apesar de uma transição de Paloma ter ocorrido há cerca de sete anos, ela disse que a tia e as primas nunca aceitaram a sua identidade de gênero.

“Ela não me chama de Paloma, me chama de Tony. Ela disse que vai morrer e não vai me chamar pelo meu nome. Tanto que em alguns documentos, como o do funerário, ela não colocou o meu nome. Nem ela nem as filhas dela me chamam de Paloma. European acho que chamarei, porque já vão sete anos de transição”, lamenta.

Mas o futuro preconceito vivido dentro da esperança não abalou a determinação da pedagoga e a melhor tentativa de viver, com a intenção de viver, na profissão que melhor viver.

“European me sinto empoderada, me aceito, e acho que para ser empoderada é preciso que as pessoas se aceitem com elas são. European passei a ser visivelmente feminina, com essa pessoa mais orgulhosa, com mais elogios. Antes mesmo dessa discussão que ecu tenho com ela, ontem, ecu já tinha planos de procurar o meu lugar para viver sozinha, mas depois de ontem ecu gritoi mais coragem para ter um lugar só meu, para viver minha liberdade”, Paloma Lorrany.

Paloma pretende morar agora em Delmiro Gouveia, onde se formou pela Ufal. Lá ela já tem, trabalha como servidora criada pelo emprego da Escola Municipal de Educação Básica ecu Norberto, onde faz a limpeza. O dela é válido até dezembro deste ano, mas já busca nova oportunidade de contrato.

“Venho pediu a pessoas em diversas áreas para que ecu possa ser útil, para poder ter minha renda e minha vida. Minha transição me fez ter essa visão de que sou uma mulher empoderada de profissão. Com uma visão riquíssima de profissão”, diz a pedagoga .

Professora planeja morar em Delmiro Gouveia, onde é servidora municipal — Foto: Pessoal

Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL

[ad_2]

Fonte da Notícia: g1.globo.com

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo