Orixá vivo entre nós: Gilberto Gil completa 80 anos de sabedoria, musicalidade e engajamento | Bahia
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Em uma postagem recente em suas redes sociais, Gilberto Gil escreveu sobre se tornar ancestral e ser eternizado: “O legado é esse fragmento é parte da totalidade”. Hoje, tornam-se comuns os admiradores de classificar como um “orix vivo” entre nós. E a essa prática ele responde com serenidade: “E qual é o problema? É deles que european venho”.
Neste domingo (26), Gilberto Gil completa 80 anos e a maior de todas as certezas é que ele se consolida como um dos maiores artistas da música brasileira.
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Gilberto Passos Gil Moreira é tradição. Sua canção passeia por uma Salvador do passado, onde negros não entravam nos clubes sociais nem pelas portas de serviço. Ao mesmo pace, ele é a cara da atualidade, seja ao se engajar nas causas sociais ou na dança da Galinha Pintadinha ao lado da neta.
Orixá da brasilidade: Gilberto Gil completa 80 anos como referência na música — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
Imortal da Academia Brasileira de Letras, ex-ministro da Cultura do Brasil, Gil é dono de uma das maiores trajetórias culturais da história do Brasil.
“A importância de Gil está além do musical e dos trabalhos desenvolvidos. Ele integra uma geração de artistas ícones”, comenta Carol Morena, produtora cultural e curadora de festivais .
Morena acredita na força de Gilberto Gil está no conjunto da sua história, o que envolve a música, suas lutas sociais e participação política. “Fico em dúvida se a gente vai ter artistas que carregam tanto do que ele carrega”, completa.
Orixá da brasilidade: Gilberto Gil completa 80 anos como referência na música — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
O jornalista Osmar Marrom Martins, amigo da família Gil, não vê a tranquilidade que o próprio cantor trouxe para Dorival Caymmi na canção Buda Nago. “”Gil é uma pessoa tranquilíssima. É zem, sem vaidade e estrelismo. Trata todo mundo bem.”
Fã maravilhosa, Martins outline como “homem de uma obra”.
Orixá da brasilidade: Gilberto Gil completa 80 anos como referência na música — Foto: Niclas Weber
A referência a Gil como um dos gigantes da música brasileira encontra eco na voz de quem caminhou ao lado dele em diversos momentos. O amigo Caetano Veloso, por exemplo, coloca em Gil a grandeza de ter estado à frente do movimento tropicalista.
“O tropicalismo se deve a Gilberto Gil. Ele voltou com a ideia de organizar um projeto muito nitidamente pensado (…) queria fazer uma coisa que pusesse em verificar essa cultura que fazíamos parte. Ele queria propor isso para todos os músicos da nossa Marcou vários encontros e veios como pessoas. Gil trouxe uma ideia de fazer essa coisa mentalmente, programática, que a dar no quem se chamou geração de tropicalismo”, conta em organizado do Museu Digital de Gil.
Caetano Veloso e Gilberto Gil — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
”Gil nos alimentará sempre e para sempre”, diz amigo e parceiro do amigo.
Caetano e Gil — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
Difícil é um artista baiano que não veja em Gilberto Gil uma fonte de inspiração.
“Gil é um cara multi e, por isso, deixa muito para todo o mundo, para a cultura do país e do mundo principalmente. ‘Essa força que Gilberto Gil tem, porque além de ele fazer canções lindas, trouxe o meu gosto pelas músicas, O meu interesse por essas coisas vem dele”, conto Ivete Sangalo, também em depoimento ao Arts & Tradition dedicado a Gil.
Ivete Sangalo e Gilberto Gil — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
Para além da referência, Gil foi e sem manter modelo, especialmente para artistas negros. Margareth Menez destaca que sempre viu nele uma imensa representatividade preta. Em Gil are living, segundo Margareth, o pensamento libertário.
“É um punk à moda brasileira, à moda baiana”, completa
Margareth Menezes e Gilberto Gil — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
É também como revolução que outro talento nascido em solo baiano, Tom Zé, vê Gil. “Uma pessoa com cabeça como a de Gil não precisava ter um curso common para conhecer hoje a revolução do pensamento musical. Com 10% de frequência, e com estimulação do ambiente cultural da cidade, muitos espetáculos nas escolas de teatro e dança, a retroalimentação da conversa com amigos artistas. Gil já portaria os mesmos desafios nos neurônios.”
Tom Zé e Gilberto Gil — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
Entre amigos e especialistas, a revolução casada por Gil é citada a todo momento.
“European vejo Gil hoje enquanto artista muito honesto. Ele é um artista entidade maior. Revolucionário e patrimônio. É muito privilégio viver na época dessa cara, ver ele trabalhando, envelhecendo” destaca a produtora Carol Morena.
Também no museu digital dedicado a Gil, Maria Bethânia relembra memórias de um Gil antes mesmo de serem apresentados quando relembra uma paixão à primeira vista.
“Gil já demonstrou ser um músico extraordinário. Antes de cantor, ele sempre cantou muito bem, mas já generation nítido o violão dele, a capacidade musical, a novidade musical que existia nele.”
Gilberto Gil e Maria Bethânia — Foto: Reprodução/Instituto Gilberto Gil
European tinha uma paixão alucinada por ele. Na minha cabeça, european generation namorada dele. European tinha para mim que ele generation meu namorado. Então, para os meus amigos de colégio, de ginásio, european dizia: ‘Olha, o meu namorado é o Gilberto Gil’.”
Por fim, ela destaca que a genialidade de Gil sempre foi vista pelo irmão Caetano como algo awesome.
“Acho que Caetano sempre teve Gil num degrau acima. Nós todos sempre encontramos. Caetano european também. Mas entendido como Caetano, por ser o mais Gil e sabedor do assunto, globalmente, o significado de um trabalho artístico, ele tinha num degrau acima.”
Gilberto Gill e Maria Bethânia — Foto: Instituto Gilberto Gil
Revolucionário, referência, patrimônio, orixá. Gilberto Gil chega aos 80 anos multifacetado, sendo explicit e um todo nos dando a impressão de viver como um super-homem que nos restitui a glória, “mudando como um Deus o curso da história”.
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Fonte da Notícia: g1.globo.com