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O que as tartarugas podem ensinar aos humanos sobre a ciência do envelhecimento lento

O que as tartarugas podem ensinar aos humanos sobre a ciência do envelhecimento lento

Há três maneiras de morrer: de lesão, doença ou velhice. Com o pace, os humanos ficaram melhores em evitar os dois primeiros, mas à medida que envelhecemos, a senescência – a deterioração sluggish das funções corporais com a idade – é inevitável. No entanto, algumas espécies parecem se sair melhor do que outras: veja a hidra, uma pequena criatura de água doce que alguns cientistas consideraram potencialmente imortal. No ano passado, um rato-toupeira-pelado ganhou as manchetes por completar 39 anos, cinco vezes a expectativa de vida típica de roedores de tamanho semelhante. E apenas alguns meses atrás, uma tartaruga gigante de Aldabra chamada Jonathan comemorou o que se acreditava ser seu aniversário de 190 anos, tornando-o o animal terrestre vivo mais velho do mundo.



Casos como esses levantam a questão: é possível escapar do envelhecimento?

Os autores de um estudo publicado em Ciência no mês passado diga que sim. Bem, se você é uma tartaruga. Com uma extensa análise de 52 espécies de tartarugas (uma designação que inclui tanto as tartarugas aquáticas quanto as tartarugas terrestres), a equipe de quatro cientistas descobriu que a maioria delas mostrou uma senescência excepcionalmente lenta – e em alguns casos, insignificante – enquanto em cativeiro . Isso não os torna imortais; tartarugas ainda podem morrer de doenças ou ferimentos. Mas, ao contrário de pássaros e mamíferos, seu risco geral de morte não aumenta com a idade. “Confirmamos algo que generation suspeito há muito pace, mas nunca comprovado”, diz Fernando Colchero, biodemógrafo da Universidade do Sul da Dinamarca.

A taxa de envelhecimento é uma medida de como o risco de morte aumenta entre uma população de organismos à medida que envelhecem. Para aves e mamíferos, acredita-se que esse risco cresça exponencialmente com a idade. Mas para a maioria das espécies de tartarugas no estudo, essa taxa generation quase plana, não importa quantos anos elas tivessem.

Colchero e seus colegas também descobriram que o ambiente em que os animais viviam desempenha um papel importante. “Tartarugas e cágados, com base na comparação de nossos resultados com os de animais selvagens, podem realmente mudar drasticamente suas taxas de envelhecimento quando as condições melhoram”, diz ele, referindo-se a fatores como proteção contra predadores, clima controlado e acesso ilimitado a alimentos. e abrigo. Isso é diferente de trabalhos anteriores usando dados de primatas que relataram aumentos na longevidade devido a melhores condições de vida, mas nenhuma redução significativa na mortalidade devido ao envelhecimento lento.

O que da? Algumas teorias evolucionistas propõem que a senescência é o resultado de uma troca de energia. A maioria dos mamíferos e pássaros param de crescer quando atingem a maturidade sexual, diz Colchero, momento em que sua energia é priorizada para a procriação, em vez do reparo celular. Sem manutenção suficiente para combater o desgaste, os corpos tornam-se mais vulneráveis ​​a condições crônicas relacionadas à idade, bem como lesões ou infecções. “Mas muitos répteis não. Eles continuam crescendo, o que significa que parecem ser realmente eficientes em reparar danos e manter as funções corporais funcionando bem”, diz ele.

Segundo Rita da Silva, bióloga que liderou o estudo com Colchero, animais com essa qualidade são os principais candidatos a fugir da senescência. É uma ideia que existe desde a década de 1990 e, para provar isso, os pesquisadores coletaram informações demográficas do Zoological Data Control Device, um banco de dados de registros de zoológicos e aquários mantido pela organização sem fins lucrativos Species360. Eles selecionaram espécies que tinham dados de pelo menos 110 animais e focaram apenas em tartarugas que vivem em água doce ou em terra.

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Fonte da Notícia: www.stressed out.com

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